Por que sua filha faz birra e como lidar com essa situação

Sua filha agora faz birra e você está se sentindo cansada e desolada? Saiba que é um comportamento normal para a idade dela e aqui você vai descobrir como tirar isso de letra!

Por que sua filha faz birra e como lidar com essa situação
Créditos: Nate Grigg | Flickr

Aquela cena que sempre julgamos no supermercado com o filho dos outros agora está acontecendo com você: sua filha se jogou no chão e todos estão olhando com aquele olhar de reprovação. Ver sua filha dando aquele chilique pode ser assustador, difícil e estressante. Porém, depois de saber melhor sobre a birra infantil, você passará por essa fase com mais tranquilidade e vai descobrir que a birra não é aquele bicho de sete cabeças que você pensava.

O que é birra?

Imaginamos que quando um bebê nasce, ele já sai completo para este mundo. Mas não é bem assim. Ao nascer, o cérebro ainda não está “pronto” e muitas áreas dele demoram anos até se desenvolver por completo, que é o caso do neocórtex, a parte que lida, inclusive, com as emoções.

Por isso, quando sua filha enfrenta algo contrário ao que ela quer — como ir embora da festinha enquanto ela está curtindo bastante ou não ter o chocolate que ela viu na prateleira do supermercado —, ela não tem como processar essa frustração e todo corpo dela extravasa se jogando no chão, com gritos, choros e até tapas em alguém. Então, a temida birra, nada mais é do que a falta de capacidade da sua filha de se expressar enquanto o cérebro está em desenvolvimento.

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Quais as idades mais propensas a terem birras?

A idade mais comum costuma ser dos 2 aos 4 anos. As birras vão sumindo por volta dos 4 anos, quando a criança já consegue se expressar melhor através da fala e tem uma noção maior para entender o mundo à sua volta. Mas, de acordo com especialistas, a birra infantil pode começar aos 6 meses de idade e terminar aos 8 anos!

Por que sua filha faz birra?

Como o cérebro dela ainda não está totalmente desenvolvido, nas situações de estresse, ela se descontrola com o corpo todo. É como se o lado primitivo dela tomasse conta. Somando isso ao fato de que ela está aprendendo a falar, acaba gerando um estresse pela frustração de sua pequena não conseguir o que quer. Isso pode ocorrer em várias situações, desde estar cansada em um local público ou tentar fazer algo e não conseguir. Se nós, adultos, já ficamos frustrados em certas situações, imagine a sua filha, que não sabe o porquê de ela se sentir assim e não conseguir falar o que a está incomodando? Então, não pense que ela está sendo malcriada. Ela apenas não consegue controlar suas emoções ainda.

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O que fazer quando você perder o controle?

Como nossa avó dizia, “ninguém é de ferro”. Ficar calma em uma situação desgastante como essa pode fazer com que a gente se descontrole com gritos e palmadas. Ao agir assim, você está ensinando sua filha que gritar e bater é permitido quando você se estressa. Mas, como remediar? Primeiramente, respire fundo para se acalmar e peça desculpas. Diga que você agiu errado quando gritou ou bateu e repreenda sua pequenina da maneira correta, que é explicando o porquê de você ter se exaltado e por que a atitude da sua filha não foi a correta.

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É possível evitar a birra infantil?

Conhecer a forma de pensar da sua pequena é a melhor maneira de evitar um surto. Saber do que ela gosta e não gosta faz com que você dê menos motivos para ela se estressar.

Se você ainda não percebeu, sua filha dá chilique em certas situações, como ouvir um NÂO ou quando você deu a maçã, quando ela queria banana. Assim, é possível notar os tipos de situação que ela ficará irritada. Muitas vezes, é possível notar também o início do surto, quando sua filha está desconfortável com alguma coisa. O chilique pode ocorrer quando ela está cansada, com fome ou sono, ou apenas de mau humor. Ao saber disso, é possível contornar as situações que sua filha fará birra. Com o tempo, você ficará craque em perceber esses momentos e conseguirá se precaver de alguns deles.

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Como acabar com a ataque de fúria da sua filha?

Às vezes, mesmo se precavendo dessas situações, sua filha abriu o berreiro e se jogou no chão.

Nessas horas, use a tática de respirar fundo, agachar-se na altura dela e fazer um acordo. Diga que se ela aceitar o que você está pedindo, ela poderá brincar depois, por exemplo, ou fazer algo que ela queira. Jamais envolva doces e compras de brinquedos nesses acordos. O intuito é ela perceber que pode ser recompensada ao se comportar bem.

Mudar de ambiente ou distrai-la com outra coisa também são dicas eficazes. Com isso, ela presta atenção nesta nova situação e esquece o que a estressou.

Vale lembrar que sua filha nunca fará birra sozinha. Sempre terá uma plateia, seja você, os familiares, os frequentadores do mercado, do restaurante, do shopping… Então, não ceda ao que ela quer para acabar com o surto.

Se nada disso funcionar, espere. Fique por perto, mas aguarde sua filha se acalmar para que possam resolver o que ela está considerando como problema. Esta é uma maneira de sua pequenina entender que esse tipo de comportamento não vai ajudar a conquistar o que ela quer.

Quando ela estiver mais calma, mostre que você a ama com um abraço e um beijinho, dois calmantes naturais e deliciosos!

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Quando se preocupar com a birra infantil?

Esses pequenos surtos são muito comuns e naturais em certa fase da vida das crianças. Mas, caso tenha ocorrido alguma tensão na família ou na escolinha, sua filha pode estar sofrendo com isso e seu jeito de extravasar é gritando, chorando e se jogando no chão. Caso a rotina dela e da casa estejam normais, mas ainda ocorram birras mais frequentes do que o normal, é preciso ficar alerta e consultar especialistas. Há alguns transtornos que podem ser confundidos com uma simples birra, como é o caso do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).

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